Foto: Renan Mattos (Diário)
Pozzobom e Arita posam para foto
Nesta terça-feira, a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, esteve em Santa Maria e, ao lado do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), anunciou a abertura do segundo ambulatório,agora de cardiologia, do Hospital Regional, justamente no dia em que completou um ano da abertura do primeiro, especializado no atendimento a pacientes com diabetes e hipertensão.
O ambulatório funcionará com a mesma equipe que já trabalha no Regional, especialmente o cardiologista. A capacidade, segundo a Secretaria da Saúde, será de 320 consultas e de 1,2 mil exames por mês. A abertura do espaço especializado em cardiologia seria uma reivindicação de prefeitos e secretários de Saúde devido à demanda represada de 1,8 mil pacientes aguardando consulta na especialidade.
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Confesso que tenho dificuldades em entender o tamanho da empolgação e dos coraçõezinhos feitos pelo prefeito e pela secretária (como mostra a foto) diante do anúncio de um ambulatório, uma vez que a população esperou dois anos para ver o Regional aberto depois de concluído e, agora, após um ano em que a comunidade esperava pelo funcionamento de 130 leitos, é oferecido somente mais um espaço especializado. Não que não sejam importantes as consultas com o cardiologista, bem como o ambulatório voltado ao tratamento do diabetes e da hipertensão e que presta um bom atendimento, mas o que fará diferença serão os leitos para os quais foi erguida uma estrutura grandiosa. Tanto Pozzobom quanto Arita afirmaram que mais do que abrir hospital, o importante é investir em saúde básica, o que é fundamental também.
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Só que no caso foi feito um hospital com R$ 70 milhões em dinheiro público para oferecer leitos a uma região carente e seu fim deve ser priorizado e cumprido. Talvez a empolgação e o tom político tenham mais a ver como uma forma de aplacar o eco dos pedidos pelos leitos, demonstrando que é um grande avanço. Só que não!